sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ramirezi Um peixe tímido, mas muito atraente


O Ramirezi é um peixe de água doce originário da América do Sul e de comportamento pacífico e tímido. O seu nome científico é Papiliochrommis ramirezi e chega a medir 5 cm. Este pequeno ciclídeo tem uma bela coloração baseada no amarelo e no azul. As fêmeas, quando maduras, apresentam a região do abdômen bem rosada. Existe ainda a variedade dourada, muito atraente.

São peixes sensíveis à temperatura da água e ao tipo de alimentação. O ph da água deve ser ligeiramente ácido a neutro (6,8 a 7,0), com a temperatura variando de 24 a 28 ºC. Porém, para a reprodução o ideal que a água seja elevada até 30ºC. Quando a fêmea está pronta para a reprodução, ela não se retira quando o macho investe contra ela, mas sim encolhe suas nadadeiras em sinal de submissão.


Sendo aceita pelo macho, o novo par procura um local para a desova que, geralmente, costuma ser sobre as pedras.

O aquário também deve ter muitos, troncos, plantas e pedras já que o Ramirezi é muito tímido e só se sente seguro quando há refúgios no aquário.


Quanto à alimentação, esta deve ser bem variada como artêmia congelada, patês, filhotes de poecilídeos, larvas de mosquito e, ocasionalmente, tubifex e enquitréas. A comida deve ser dada em doses moderadas.


Os Ramirezis vivem no meio do aquário e não incomodam outros peixes, mesmo os mais dóceis como guppys e neons. 

Peixe Palhaço Encantador, colorido e desajeitado

O colorido de seu corpo chama a atenção. Pode-se dizer que é um peixe exótico, cuja cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, assim como a maneira desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome: Peixe-Palhaço. Seu habitat natural são as águas tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de corais do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.

Os Peixes-Palhaço, também denominados Peixes da Anêmona, são da família Pomacentridae e de várias espécies, dentre as quais, as mais conhecidas são o Palhaço Tomate, o Palhaço Comum (Ocellaris), o Palhaço Sebae e o Palhaço Marrom e todas sobrevivem em cativeiro sem grandes dificuldades.
Anêmona-do-mar
É impossível falar sobre o Peixe-Palhaço sem ligá-lo à Anêmona-do-Mar, a sua principal companhia. Apesar da aparência  inofensiva, a Anêmona-do-Mar possui células na ponta dos tentáculos, que queimam e  paralisam os peixes, para, em seguida, devorá-los.

As anêmonas liberam substâncias químicas que atraem o Peixe-Palhaço, imune ao seu veneno. O muco que recobre esse peixe não contém os elementos que ativam a liberação da secreção venenosa, assim, eles fazem uma ótima parceria. Graças a essa harmonia, suas refeições (pequenos invertebrados) estão sempre garantidas.
Curiosidade
Esses simpáticos peixinhos medem cerca de cinco centímetros e pesam, no máximo,
150 gramas. Pequeninos no tamanho, mas exuberantes na vibração de suas cores, os Peixes-Palhaço possuem a capacidade de alternar seu sexo. Isso ocorre quando há necessidade dessa mudança, ou seja, eles nascem machos e, de acordo com a natureza de cada um, transformam-se em 
fêmeas ou não.
Como já foi dito, o Peixe-Palhaço vive nas anêmonas que ficam em pequenas colônias.Se ocorrer o fato de nenhum dos peixes ser fêmea, para que se reproduzam, um macho, geralmente o maior, muda de sexo para dar continuidade à espécie. Na reprodução,
a fêmea desova no ambiente marinho e o macho fecunda os ovos com seu esperma.
Em relação a esta reversão sexual, é interessante destacar que é uma transformação hormonal e ocorre de acordo com a necessidade da colônia ou do local em que eles se encontram.

Paulistinha Um peixe que adora viver em grupo





O Paulistinha é um peixe de água doce, de comportamento pacífico e ativo. É encontrado na Índia Oriental e Bangladesh e adora viver em grupos de, no mínimo, 10 exemplares.

É um peixe muito apreciado por aquaristas novatos já que dificilmente adquire doenças desde que seja respeitada a manutenção do aquário. Não se sente bem em aquários com água não cristalina. Vive até três anos.
O seu comprimento é de no máximo 5 cm e sua cor predominante é o verde oliva com listras longitudinais. Quanto à alimentação, o Paulistinha facilita a vida dos aquaristas. Ele aceita qualquer tipo de comida.

A temperatura da água deve variar de 20 a 26ºC. A reprodução do Paulistinha é difícil em cativeiros, mas possível. O problema está em alimentar os alevinos. 

Mexerica Um peixe que deve viver em cardume

O Mexerica (Etroplus maculatus) é um peixe de água doce de origem indiana, pacífico, mas agressivo com espécies menores, provavelmente só para assegurar o domínio. Cresce bastante, chegando com facilidade aos 10 cm. O Ph deve girar em torno de 7 a 7,5 com um pouco de sal e temperatura do aquário de 23 a 27ºC.

São peixes onívoros, isto é, comem alimentos de origem animal e vegetal. Portanto, não é recomendado colocá-los em aquários plantados. 


A reprodução é ovípara ocorrendo a desova em grutas ou pedras. Uma dica é colocar o Mexerica em cardume. São um pouco tímidos e assustados, mas não a ponto de ficarem escondidos o tempo todo e baterem contra o vidro quando fogem.

Mandarim Um extravagante peixe tímido

Sem dúvida, é uma espécie de peixe exuberante, colorida e extremamente atraente. Os machos costumam ser mais vistosos e apresentam extensões nas nadadeiras dorsal e anal.

O mandarim vive no fundo do mar e possui manchas e pintas azul-esverdeadas que lhe cobrem todo o corpo dourado, numa exótica combinação. Com olhos protuberantes, esta espécie é agressiva e deve conviver somente com peixes da mesma espécie.

A temperatura da água deve ser de 25º com Ph em torno de 8,2. Seu tamanho é de 7,5 cm e sua alimentação é feita de pequenos animais marinhos.

O mandarim é um dos peixes mais interessantes para se manter em aquários de rocha viva. Ele passa o tempo todo percorrendo as rochas vivas e o substrato em busca de pequenos vermes e crustáceos - anfípodas, copépodes. Pode ser alimentado com artêmias vivas, que devem ser colocadas próximas a ele, de preferência com as bombas desligadas.

Artêmias não devem ser a única fonte de alimento por não conter todos os nutrientes necessários. Assim, o aquário deve estar em condições de proporcionar ao animal o alimento de que necessita.  O mandarim não deve ser mantido em aquários pequenos, com pouca quantidade de rochas vivas.

Pelo fato de se alimentar exclusivamente de pequenos organismos encontrados no próprio aquário, recomenda-se somente para reefs e de tamanho acima de 200 litros. De outra forma a alimentação fornecida pelo sistema pode não ser suficiente.

Não há registro de reprodução em aquários. 

Limpa Vidro Ajuda no equilíbrio do aquário

Esse peixe é muito útil para a qualidade da água e equilíbrio natural do aquário. É um animaPeixe - Limpa Vidrol pacífico que se alimenta do limo existente no aquário. Apesar de não ser um animal muito exuberante, sempre é bom mantê-lo no seu aquário, pois como o seu próprio nome diz, ajudará na limpeza dos vidros e conseqüentemente na sua beleza.
Mesmo sendo um peixe tranqüilo, o ideal é introduzi-lo no aquário apenas quando já houver criação de limo, caso contrário, os outros peixes podem se tornar seus alimentos. O limpa-vidro também come alimentos em flocos e artêmias salinas.

Costuma atingir cerca de 5 centímetros e vive em águas com pH neutro ou ligeiramente ácido entre 7,0 a 6,8. A temperatura ideal fica entre 19 a 26ºC.
Para conseguir realizar o seu trabalho, o de limpar, utiliza sua boca como se fosse uma ventosa e Pexie - Limpa Vidroassim suga e raspa os alimentos dos vidros.
O animal pode passar hora imóvel grudado no vidro, o que não quer dizer que ele está doente ou com algum problema. Pelo contrário, essa é uma atitude comum para o limpa-vidro que quando menos se espera já trocou de lugar no aquário,  mas continua grudado no vidro.
Para colocá-lo em um aquário é indicado comprar ao menos dois exemplares, pois eles não gostam de ficar sozinhos sem animais da mesma espécie. São peixes ovíparos, entretanto pouco se sabe sobre a reprodução em cativeiro. 
Origem:
Esse peixe tem sua origem na América do Sul. São facilmente encontrados no seu habitat natural.Peixes - Limpa Vidro

Lebiste Um dos peixes mais populares do mundo

O Guppy, também conhecido como Lebiste, está entre os peixes mais populares do mundo. No Brasil, é o segundo peixe mais vendido, perdendo somente para o Kinguio. É nativo da América Central e do norte da América.

Possui uma variedade de cores tão extensa que é possível afirmar que não existe um exemplar igual ao outro. Em seu estado selvagem, apresenta cor verde-oliva. Porém, em cativeiro o corpo e as nadadeiras dos machos são mais vistosos com cores e desenhos diversos. Já as nadadeiras caudais podem ter vários formatos, como leque, delta, lira, garfo entre outros.
As fêmeas de Guppy, em geral, têm nadadeiras menores e coloração pouco intensa, sendo de tamanho maior que os machos.
O Beliste é uma espécie pacífica e sociável e pode ser criada em aquários comunitários. Um cuidado essencial é não juntar este peixe com outros maiores já que podem atacar ou mesmo encará-lo como presa.

A alimentação é a base de tubifex, artêmia, dáfnias, larvas e ração. Reproduz-se com muita facilidade e quando adultos medem 3 a 6 cm.  Os filhotes devem ser separados dos pais logo ao nascerem, para que não sejam devorados.

Kinguio Brincalhões e indefesos

O peixe Kinguio é dócil e sociável, adora a vida comunitária. É um peixe indefeso e por isso não se deve colocá-lo junto com peixes que atacam como os tetras e sumatras. Os peixes recomendáveis para lhe fazer companhia são: Carpa, Molinésia, Limpa-Vidros, Cascudos, Tanitis, Limpa Fundo e Colisa.

Bagunceiro, este peixe tem uma mania: a de revirar todo o substrato do aquário e arrancar as plantas à procura de alimento, deixando assim a água turva.


Para que ele esqueça esse hábito nada civilizado, o criador deve fazer uma grossa forração no fundo do aquário (cerca de 5 cm) usando 10% de cascalho branco e 90% de cascalho do rio. Como vegetação, as plantas que melhor resistem às peripécias do kinguio são a Vallisneria, a Elodea e a Echinodorus.


São bastante resistentes e dificilmente dão trabalho ao seu dono. A única exigência é quanto a aeração do aquário, que deve ser bem eficiente, para não deixá-lo com falta de ar, pois eles necessitam de muito oxigênio.


De corpo oval, esférico e longo, as caudas variam conforme as mutações. Há uma diversidade de cores, como a marrom-dourado, branco, preto, vermelho, laranja, amarelo, cinza, chá e algumas combinações dessas cores com pintas.


N
a China e no Japão este peixe é conhecido como Kinguio, no Brasil como Peixe Japonês ou Peixe Vermelho e nos Estados Unidos como Goldfish. Esta espécie pode ser colocada tanto em aquários, como em laguinhos de jardins, ao ar livre e pode chegar a medir 30 cm. Se criada em aquário vive cerca de 10 anos e em lagos, 30 anos. 

A temperatura da água deve ser de 20ºC e o pH 7,2. A troca de 1/3 de água deverá ser feita mensalmente e sifonagem do fundo. As plantas ornamentais devem ser artificiais, pois os Kinguios comem as naturais.


A alimentação deve ser feita duas vezes por dia, se consumidas em mais ou menos 5 minutos. Oferecer ração em flocos e coração de boi cru raspado, alface, espinafre, tubifex e vôngole em pedaços.
Reprodução
Apenas na época da reprodução pode-se distinguir o Kinguio. Nesse período é fácil diferenciar os sexos. A fêmea apresenta a região anal bem mais volumosa e no macho se desenvolvem alguns nódulos nas nadadeiras peitorais, nas brânquias e na cabeça. 

Obter a reprodução da espécie em aquários é fácil e simples. Basta colocar dois machos e uma fêmea num aquário separado, com bastante plantas. As flutuantes são indispensáveis, pois é aí que a fêmea deposita os óvulos. 


O momento da desova é facilmente percebido: os peixes ficam agitados, os machos começam a perseguir a fêmea próximo a raízes das plantas flutuantes, onde ela libera aproximadamente 800 óvulos, sendo imediatamente fecundados pelo macho e assim que se encerrar, os peixes adultos serão retirados do aquário, para não devorar a cria.


Os alevinos nascem cerca de 10 dias após a desova e ficarão pendurados por meio de um fio protéico na vegetação, durante 48 horas absorvendo o saco vitelino. Passado esse período serão alimentados com gema de ovo cozido, infusórios. Com 18 dias já medem 2,5 cm e serão acrescentadas a sua dieta dáfnias, até que completem 2 meses, quando então serão alimentados como peixes adultos.
Origem e História
A variedade domesticada parece ter originado aproximadamente 1.000 anos atrás na China onde eles eram os animais de estimação da dinastia Sung. Eles chegaram ao Japão em aproximadamente 1500 e na Europa (Portugal) em princípios de o 17º século.

Todas as variedades de Kinguios, podem ser combinadas e, talvez isso seja o que mais atraia os apaixonados pelos aquários. Alguns, devido a essas modificações, ficam com a movimentação prejudicada, é o caso do "Olho-de-Bolha, mas alguns ficam com a aparência bem exótica, como:

a) Cabeça de Leão: tem a cabeça deformada por pretuberâncias;  
b) Bolha: chamado de olho-de-bolha, pois tem duas bolsas sob os olhos;
c) Telescópio: que tem os olhos saltados;
d) Pompom: que tem duas protuberâncias carnosas na frente da cabeça;
e) Oranda de Boné Vermelho: corpo branco com um boné vermelho sobre a cabeça.

Hepatus Ele tem um apetite e tanto!

Ele é bravo com os outros peixes e come tudo o que vê pela frente. Isto mesmo! O Hepatus é um peixe que come a qualquer hora do dia e adora, particularmente, folhas de escarola. Ele ataca os corais quando está faminto. Uau! Que perigo!!

Na verdade, ele é uma espécie de peixe bastante tímida e é a primeira a se esconder quando as luzes se apagam. É um peixe que cresce muito rápido e chega a medir 20 cm em aquários e na natureza 25. Por este motivo, não é indicado para aquários com menos de 300 litros.


Aprecia alface e a já falada escarola picadas, além de algas e espinafre cozido. Para manter a sua coloração viva, alimentos floculados verdes são sempre bem-vindos. Porém, seu apetite voraz faz com que também aceite artêmia, coração de boi picado, moluscos e crustáceos. É originário dos oceanos Índico e Pacífico.

Espada Um peixe pacífico e muito bonito

O peixe Espada é muito conhecido por sua cauda longa e pontiaguda além da sua coloração vermelha. Quase todo mundo já viu ou criou uma deles. Em grego o nome Xiphophorus, significa portador de espadas. Porém, este nome não se deve, como muitos acreditam, à cauda do macho, que possui um prolongamento inferior com a forma de uma espada, mas sim, ao formato do gonopódio, seu órgão copulador, que é sustentado por uma dobra de pele em forma de bainha.
Esta espécie, a Xiphophorus Helleri, originária da América Central, tem comportamento pacífico, porém dependendo do seu habitat, os machos podem se tornar agressivos. Eles vivem em temperaturas em torno de 25º e nunca devem ser mantidos em temperaturas abaixo de 20º pois podem adoecer e se alimentar pouco. 
Para cada macho deve haver três fêmeas. Eles adoram correr atrás delas e " dar uma namoradinha " e com isso as fêmeas acabam se estressando. O macho difere da fêmea por ter um raio inferior na cauda, que lembra a lâmina de uma espada, já a fêmea de coloração menos intensa tem a cauda em forma de leque e é maior do que o macho. No cativeiro o macho pode atingir 8 cm e a fêmea 10 cm.
A alimentação do peixe espada não é muito exigente. Basta uma boa ração. Pode viver de 2 a 3 anos. É bom que se mantenha o aquário tampado, pois o Espada é um excelente saltador. 
REPRODUÇÃO
O Espada é vivíparo, ou seja, se reproduz através de fecundação interna (cópula). Os alevinos (filhotes) já nascem com a forma adulta, só que menores. A reprodução em aquários, permitiu se obter uma variedade bastante diversificada tais como: Espada Negro, o vermelho sangue, o Albino, o Wagtail (de nadadeiras pretas), o Tuxedo (com manchas negras por todo o corpo) e vários outros tipos, que além da diversificação da cor, possuem a cauda em forma de lira ou véu.
É fácil saber quando a fêmea engravidou, pois quando isto ocorre, ela apresenta uma grande mancha negra na base do oviduto. Também um pouco antes de nascerem pode-se ver os olhos dos alevinos através da fina parede abdominal. A fêmea depois de grávida, dará cria em 40 dias, em torno de 50 a 100 alevinos. Apos o parto, os filhotes irão se refugiar para escaparem de serem devorados pelos pais.  
CURIOSIDADES
Alguns aquaristas e cientistas, já observaram o fenômeno da mudança de sexo na fêmea do Espada. Certas fêmeas, depois de algum tempo de vida, quando os ovários param de funcionar, têm a nadadeira anal transformada em gonopódio, ou seja, a cauda começa a se desenvolver na famosa espada masculina. No entanto esta teoria é rejeitada por alguns estudiosos, visto que o macho leva muito tempo para atingir a maturidade e desenvolver as características sexuais secundárias. Neste período antes do desenvolvimento o macho tem o corpo roliço como as fêmeas adultas, resultando para este grupo de estudiosos essa teoria enganosa de "mudança de sexo".

Corydora Um peixe que ajuda na limpeza




Esta espécie de peixe é extremamente sociável, pacata e habita o fundo do aquário. Possui a boca voltada para baixo o que facilita a sua principal característica que é de limpeza do fundo. Em aquários, chega a evitar até o entupimento de filtros biológicos.

A corydora procura no solo resíduos comestíveis além de fazer a raspagem das algas que se depositam sobre as plantas e impedem sua respiração.Mas a corydora não vive só de restos. Ela deve ser alimentada com comidas frescas, como minhocas picadas e alimentos em forma de tabletes.

É um peixe de comprimento que gosta de nadar em grupo de três a cinco peixes. Não é agressivo, podendo conviver com espécies mansas como ela. No mínimo deve haver três exemplares de corydoras em seu aquário.

Durante o dia costuma ficar meio sonolento, mas ao se apagarem as luzes, a corydora realiza um belo trabalho de limpeza do fundo. Pode viver até oito anos e medir seis centímetros.

A reprodução da corydora acontece, em geral em grupo, quando isolados em pares. De preferência o número de machos deve ser superior ao de fêmeas. Elas aceitam o acasalamento com diversos machos, sem nenhum preconceito.

Embora a reprodução em cativeiro seja muito difícil, vale a pena tentar. Para separar um macho e uma fêmea, repare nas bordas das nadadeiras ventrais: as do macho são arredondadas, e as da fêmea são pontiagudas. Mais fácil é comparar pelo tamanho da fêmea, pois ela é maior e possui um ventre bem mais volumoso.

Coloque-os num casal separado, a princípio, o casal vai nadar junto, procurando uma folha larga ou uma pedra que limparão para desova. Depois, o macho começará a nadar por cima da companheira, roçando carinhosamente os barbilhos em seu dorso.

Algum tempo depois, ele deita-se no fundo do aquário com o ventre voltado para cima e a fêmea acomoda-se sobre ele. Nesse tempo a fêmea retira o esperma do macho com a boca enquanto forma com as nadadeiras pélvicas uma bolsa onde ficam os óvulos. Dirige-se então para o local escolhido, deposita o esperma e, sobre ele, de 100 a 300 óvulos. Para que eles não sejam devorados pelos pais, convém retirar o casal terminada a desova.

Em três dias, os ovos eclodirão, caindo os alevinos no fundo do aquário. Alimente-os com tubifex, larvas de mosquitos esmagadas, gema de ovo, pasta de flocos. O crescimento dessa espécie é lento. Demoram 2 anos para atingirem a maturidade. Gostam de um aquário bem plantado, lembrando seu habitat natural.

Origem

A Corydora é um peixe originário da Amazônia que costuma viver em grupos e pode ser criado em aquários comunitários sem nenhum problema. 

Cavalo Marinho Um peixe para lá de exótico

O cavalo marinho é uma espécie de peixe muito curiosa e, no mínimo, exótica. Todos, algum dia, já pararam em frente a um aquário para admirar este peixe. Ele faz um grande sucesso, não só pela sua aparência, mas também pela maneira como nada.   

Seu corpo é coberto por placas dérmicas que servem de proteção contra os inimigos. Ele se mantém na posição vertical, utiliza a barbatana dorsal como único meio de propulsão.

Sua capacidade natatória é bastante limitada por isso vive em águas calmas e abrigadas, como estuários, onde existem algas e plantas marinhas. Neste ambiente, o cavalo marinho pode se enrolar mantendo-se imóvel.


Podem ser colocados em pequenos aquários com corais ou objetos que eles possam se prender. Bons companheiros para o cavalo marinho são peixes pequenos e lentos.

O cavalo marinho se alimenta de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton que são sugados através do seu focinho tubular. No aquário ele se alimente de artêmia salina e dáfnias. Alimentos que não se movimentam não serão comidos já que ele não tem costume de ir buscar alimento. Ele come o que estiver passando por ele.

Quanto à sua reprodução, há um aspecto interessante: os ovos são depositados numa bolsa ventral do macho. Após uma parada nupcial, a fêmea deposita os ovos nesta bolsa para então serem incubados, nascendo os juvenis completamente formados, já muito semelhantes aos adultos.
Origem
A sua área de distribuição inclui o Atlântico (das Canárias ao Mar do Norte) e Mediterrâneo.

Betta. Um peixe bom de briga

Também conhecido como "peixe de briga", esse peixe da família dos Anabantídeos é originário da Tailândia. Seu nome vem de uma tribo de índios, onde os guerreiros eram chamados de "Bettahs".
Essa associação se deve ao fato de os Bettas machos serem extremamente violentos, não podendo conviver com outros Bettas no mesmo aquário.
Por isso é aconselhada a criação nos chamados "betários", ou seja, aquários de no mínimo
15x12x12 cm.
Os Bettas viviam em águas estagnadas e mal-oxigenadas, como a dos arrozais, por exemplo. A respiração nessas águas só era possível devido a um órgão auxiliar que os Bettas possuem, o labirinto, que os permite retirar seu oxigênio da atmosfera. Por esse motivo, um betário não precisa de oxigenação. Apesar disso, a água do aquário deve ser parcialmente trocada a cada quinze dias, e pode ser usada água de filtro ou mineral, sempre à temperatura ambiente.
A alimentação dos Bettas deve ser feita com a comida, em forma de ração, encontrada nas lojas especializadas, com comidas vivas, (artemias, por exemplo) e até mesmo com gema de ovo cozida (mas isso deixa a água extremamente suja). 
Deve-se ter um cuidado especial para não dar comida em excesso (o que pode deixar a água ácida e turva) e sim, dar alimento suficiente para ser consumido em minutos. Caso isso não aconteça, a comida restante deve ser retirada. Esse processo deve ser feito de uma a três vezes ao dia
Para a reprodução o ideal é utilizar um aquário com capacidade para 16 litros (ou 40x20x20cm), onde deve ser posto um solo de areia média de 2 centímetros. A iluminação deve ser feita com uma lâmpada incandescente (de 15 velas) que deve ser exposta por quatro horas diárias. 
A temperatura da água deve ser de 27ºC e o Ph 6.9. É aconselhada a colocação de algumas plantas, como a "Sagittaria microfolia" e a "Ceratophillum demersum". Nesse aquário deve ser colocado o macho, que ao estar pronto para a reprodução construirá um ninho de bolhas envoltas num muco bucal na superfície da água. 
Quando o ninho estiver pronto, deve ser colocada a fêmea. O macho curvará seu corpo sobre a fêmea, abraçando-a e forçando-a a expelir seus ovos. O macho os fecundará liberando seus espermatozóides na água. Logo após a postura dos ovos, a fêmea deve ser retirada do aquário. O macho então apanhará os ovos no fundo do aquário e os colocará no ninho. Neste momento é aconselhado que se abaixe a altura da coluna da água para dez centímetros para diminuir a pressão da mesma sobre os ovos.
Após 48 horas ocorre a eclosão dos ovos, ou seja, o nascimento dos alevinos, que começam a nadar por volta do sétimo dia (quando isso acontecer, deve-se retirar o macho do aquário). Os alevinos são alimentados nos primeiros dia pelos nutrientes contidos no saco vitelino, e, posteriormente, devem ser alimentados por infusórios (preparados com folhas de couve e gema de ovo seca pulverizada) ou até mesmo por comidas para alevinos, encontradas em lojas especializadas. Somente os mais fortes sobrevivem.Os peixes Betta chegam a medir 10 centímetros. 
Observações importantes: Ao colocar a fêmea no
aquário, ela deverá estar "ovada", ou seja, com seu ventre inchado e com algumas linhas verticais, o que indica que ela está pronta para a reprodução. É aconselhado que, antes da reprodução, os aquários do macho e da fêmea sejam colocados lado a lado para eles irem se "acostumando" um com o outro.
A reprodução deve ser feita em um lugar calmo e sem a luz direta do sol. Em dias frios é aconselhada a colocação de um aquecedor de 1 (um) Watt de potência (por algumas horas) no betário para evitar o aparecimento de doenças como fungo e íctio. Na reprodução, a temperatura deve ser mantida constante em 27ºC, como dito anteriormente.