sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ramirezi Um peixe tímido, mas muito atraente


O Ramirezi é um peixe de água doce originário da América do Sul e de comportamento pacífico e tímido. O seu nome científico é Papiliochrommis ramirezi e chega a medir 5 cm. Este pequeno ciclídeo tem uma bela coloração baseada no amarelo e no azul. As fêmeas, quando maduras, apresentam a região do abdômen bem rosada. Existe ainda a variedade dourada, muito atraente.

São peixes sensíveis à temperatura da água e ao tipo de alimentação. O ph da água deve ser ligeiramente ácido a neutro (6,8 a 7,0), com a temperatura variando de 24 a 28 ºC. Porém, para a reprodução o ideal que a água seja elevada até 30ºC. Quando a fêmea está pronta para a reprodução, ela não se retira quando o macho investe contra ela, mas sim encolhe suas nadadeiras em sinal de submissão.


Sendo aceita pelo macho, o novo par procura um local para a desova que, geralmente, costuma ser sobre as pedras.

O aquário também deve ter muitos, troncos, plantas e pedras já que o Ramirezi é muito tímido e só se sente seguro quando há refúgios no aquário.


Quanto à alimentação, esta deve ser bem variada como artêmia congelada, patês, filhotes de poecilídeos, larvas de mosquito e, ocasionalmente, tubifex e enquitréas. A comida deve ser dada em doses moderadas.


Os Ramirezis vivem no meio do aquário e não incomodam outros peixes, mesmo os mais dóceis como guppys e neons. 

Peixe Palhaço Encantador, colorido e desajeitado

O colorido de seu corpo chama a atenção. Pode-se dizer que é um peixe exótico, cuja cor laranja e as tiras brancas ou azuladas, assim como a maneira desalinhada e desajeitada de nadar, dão sentido ao nome: Peixe-Palhaço. Seu habitat natural são as águas tropicais e subtropicais, principalmente os recifes de corais do Indo-Pacífico, mas podem ser encontrados, em menor quantidade, no Caribe e no Mar Vermelho.

Os Peixes-Palhaço, também denominados Peixes da Anêmona, são da família Pomacentridae e de várias espécies, dentre as quais, as mais conhecidas são o Palhaço Tomate, o Palhaço Comum (Ocellaris), o Palhaço Sebae e o Palhaço Marrom e todas sobrevivem em cativeiro sem grandes dificuldades.
Anêmona-do-mar
É impossível falar sobre o Peixe-Palhaço sem ligá-lo à Anêmona-do-Mar, a sua principal companhia. Apesar da aparência  inofensiva, a Anêmona-do-Mar possui células na ponta dos tentáculos, que queimam e  paralisam os peixes, para, em seguida, devorá-los.

As anêmonas liberam substâncias químicas que atraem o Peixe-Palhaço, imune ao seu veneno. O muco que recobre esse peixe não contém os elementos que ativam a liberação da secreção venenosa, assim, eles fazem uma ótima parceria. Graças a essa harmonia, suas refeições (pequenos invertebrados) estão sempre garantidas.
Curiosidade
Esses simpáticos peixinhos medem cerca de cinco centímetros e pesam, no máximo,
150 gramas. Pequeninos no tamanho, mas exuberantes na vibração de suas cores, os Peixes-Palhaço possuem a capacidade de alternar seu sexo. Isso ocorre quando há necessidade dessa mudança, ou seja, eles nascem machos e, de acordo com a natureza de cada um, transformam-se em 
fêmeas ou não.
Como já foi dito, o Peixe-Palhaço vive nas anêmonas que ficam em pequenas colônias.Se ocorrer o fato de nenhum dos peixes ser fêmea, para que se reproduzam, um macho, geralmente o maior, muda de sexo para dar continuidade à espécie. Na reprodução,
a fêmea desova no ambiente marinho e o macho fecunda os ovos com seu esperma.
Em relação a esta reversão sexual, é interessante destacar que é uma transformação hormonal e ocorre de acordo com a necessidade da colônia ou do local em que eles se encontram.

Paulistinha Um peixe que adora viver em grupo





O Paulistinha é um peixe de água doce, de comportamento pacífico e ativo. É encontrado na Índia Oriental e Bangladesh e adora viver em grupos de, no mínimo, 10 exemplares.

É um peixe muito apreciado por aquaristas novatos já que dificilmente adquire doenças desde que seja respeitada a manutenção do aquário. Não se sente bem em aquários com água não cristalina. Vive até três anos.
O seu comprimento é de no máximo 5 cm e sua cor predominante é o verde oliva com listras longitudinais. Quanto à alimentação, o Paulistinha facilita a vida dos aquaristas. Ele aceita qualquer tipo de comida.

A temperatura da água deve variar de 20 a 26ºC. A reprodução do Paulistinha é difícil em cativeiros, mas possível. O problema está em alimentar os alevinos. 

Mexerica Um peixe que deve viver em cardume

O Mexerica (Etroplus maculatus) é um peixe de água doce de origem indiana, pacífico, mas agressivo com espécies menores, provavelmente só para assegurar o domínio. Cresce bastante, chegando com facilidade aos 10 cm. O Ph deve girar em torno de 7 a 7,5 com um pouco de sal e temperatura do aquário de 23 a 27ºC.

São peixes onívoros, isto é, comem alimentos de origem animal e vegetal. Portanto, não é recomendado colocá-los em aquários plantados. 


A reprodução é ovípara ocorrendo a desova em grutas ou pedras. Uma dica é colocar o Mexerica em cardume. São um pouco tímidos e assustados, mas não a ponto de ficarem escondidos o tempo todo e baterem contra o vidro quando fogem.

Mandarim Um extravagante peixe tímido

Sem dúvida, é uma espécie de peixe exuberante, colorida e extremamente atraente. Os machos costumam ser mais vistosos e apresentam extensões nas nadadeiras dorsal e anal.

O mandarim vive no fundo do mar e possui manchas e pintas azul-esverdeadas que lhe cobrem todo o corpo dourado, numa exótica combinação. Com olhos protuberantes, esta espécie é agressiva e deve conviver somente com peixes da mesma espécie.

A temperatura da água deve ser de 25º com Ph em torno de 8,2. Seu tamanho é de 7,5 cm e sua alimentação é feita de pequenos animais marinhos.

O mandarim é um dos peixes mais interessantes para se manter em aquários de rocha viva. Ele passa o tempo todo percorrendo as rochas vivas e o substrato em busca de pequenos vermes e crustáceos - anfípodas, copépodes. Pode ser alimentado com artêmias vivas, que devem ser colocadas próximas a ele, de preferência com as bombas desligadas.

Artêmias não devem ser a única fonte de alimento por não conter todos os nutrientes necessários. Assim, o aquário deve estar em condições de proporcionar ao animal o alimento de que necessita.  O mandarim não deve ser mantido em aquários pequenos, com pouca quantidade de rochas vivas.

Pelo fato de se alimentar exclusivamente de pequenos organismos encontrados no próprio aquário, recomenda-se somente para reefs e de tamanho acima de 200 litros. De outra forma a alimentação fornecida pelo sistema pode não ser suficiente.

Não há registro de reprodução em aquários. 

Limpa Vidro Ajuda no equilíbrio do aquário

Esse peixe é muito útil para a qualidade da água e equilíbrio natural do aquário. É um animaPeixe - Limpa Vidrol pacífico que se alimenta do limo existente no aquário. Apesar de não ser um animal muito exuberante, sempre é bom mantê-lo no seu aquário, pois como o seu próprio nome diz, ajudará na limpeza dos vidros e conseqüentemente na sua beleza.
Mesmo sendo um peixe tranqüilo, o ideal é introduzi-lo no aquário apenas quando já houver criação de limo, caso contrário, os outros peixes podem se tornar seus alimentos. O limpa-vidro também come alimentos em flocos e artêmias salinas.

Costuma atingir cerca de 5 centímetros e vive em águas com pH neutro ou ligeiramente ácido entre 7,0 a 6,8. A temperatura ideal fica entre 19 a 26ºC.
Para conseguir realizar o seu trabalho, o de limpar, utiliza sua boca como se fosse uma ventosa e Pexie - Limpa Vidroassim suga e raspa os alimentos dos vidros.
O animal pode passar hora imóvel grudado no vidro, o que não quer dizer que ele está doente ou com algum problema. Pelo contrário, essa é uma atitude comum para o limpa-vidro que quando menos se espera já trocou de lugar no aquário,  mas continua grudado no vidro.
Para colocá-lo em um aquário é indicado comprar ao menos dois exemplares, pois eles não gostam de ficar sozinhos sem animais da mesma espécie. São peixes ovíparos, entretanto pouco se sabe sobre a reprodução em cativeiro. 
Origem:
Esse peixe tem sua origem na América do Sul. São facilmente encontrados no seu habitat natural.Peixes - Limpa Vidro

Lebiste Um dos peixes mais populares do mundo

O Guppy, também conhecido como Lebiste, está entre os peixes mais populares do mundo. No Brasil, é o segundo peixe mais vendido, perdendo somente para o Kinguio. É nativo da América Central e do norte da América.

Possui uma variedade de cores tão extensa que é possível afirmar que não existe um exemplar igual ao outro. Em seu estado selvagem, apresenta cor verde-oliva. Porém, em cativeiro o corpo e as nadadeiras dos machos são mais vistosos com cores e desenhos diversos. Já as nadadeiras caudais podem ter vários formatos, como leque, delta, lira, garfo entre outros.
As fêmeas de Guppy, em geral, têm nadadeiras menores e coloração pouco intensa, sendo de tamanho maior que os machos.
O Beliste é uma espécie pacífica e sociável e pode ser criada em aquários comunitários. Um cuidado essencial é não juntar este peixe com outros maiores já que podem atacar ou mesmo encará-lo como presa.

A alimentação é a base de tubifex, artêmia, dáfnias, larvas e ração. Reproduz-se com muita facilidade e quando adultos medem 3 a 6 cm.  Os filhotes devem ser separados dos pais logo ao nascerem, para que não sejam devorados.